Um espaço para pensar sobre o tema que der na telha!

"Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes." (Fernando Pessoa)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Aconteceu a Festa Junina da AACD na Unidade de Osasco

Palhaço Carminha e a jornalista Aline Kolbe
na Festa Junina da AACD

Aconteceu no dia 30 de Junho a Festa Junina da AACD de Osasco, o evento beneficente sucede há oito anos na unidade e reúne aproximadamente 2.500 pessoas por ano. A organização é feita pelos voluntários e conta com a ajuda de empresas como Bradesco, Sadia, Claro, Ryco Alimentos, Bimbo, entre vários outros parceiros.

O Centro de Reabilitação Lázaro de Mello Brandão, nome dado à unidade da AACD em Osasco, foi inaugurado em 2003 e construído com os recursos do Teleton de 2002. Atende em média 2 mil pessoas por mês com o trabalho de 400 voluntários.

Em breve trarei mais notícias sobre a AACD, informações mais completas e novidades que vou conferir pessoalmente. 

Enquanto isso, visite o site! Caso queira e possa ser um mantenedor esse é o endereço http://www.aacd.org.br/quero-ajudar/doacao.aspx  ;)

Um abraço,
Aline Kolbe

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Pedro Mariano fez show de lançamento do CD “8” no SESC de Osasco

Foto: Dayana Obelina

No último dia 17 de Junho o cantor Pedro Mariano se apresentou no SESC de Osasco para um público com aproximadamente 300 pessoas privilegiadas por assistir um dos shows de lançamento do CD "8". "Estou em lua de mel com o meu disco e poder dividir isso com vocês é algo muito especial".

Mesclando um repertório entre sucessos de trabalhos anteriores e músicas do novo cd, Pedro levou o público à "apoteose", como ele mesmo disse ao se referir às preferidas dos admiradores do seu talento, que por sinal veio de forma muito especial embutido em seu DNA.

Permitindo-se ainda ir além do dom musical, Pedro Mariano conversou com os espectadores, de forma crítica e inteligente, sobre a maneira comercial que a música é tratada no país - "Um país com mais de 180 milhões de pessoas, ter só dois tipos de músicas tocando nas rádios é um absurdo, não é dada outra opção”.

Pedro conta com uma equipe de profissionais excelentes, entre eles Thiago Rabelo (bateria), Conrado Goes (guitarra), Marcelo Elias (teclado) e Leandro Matsumoto (baixo). Resultado disso foi um show que fez bem aos ouvidos e aos corações presentes.

Confira a entrevista com o cantor:

Aline: Pedro, você nasceu dentro do contexto musical. E em uma entrevista disse que não foi influenciado para entrar nesse mundo porque sempre viveu isso. Como foi tornar algo tão íntimo e comum na sua vida, em profissão?

Pedro: Foi muito natural! Na verdade, quando me dei conta só pensava em música de forma profissional. E quando falo isso digo que sempre me lembrei de pensar em música como algo dentro dela, ativamente, e não como espectador. Não me lembro de me ver de outra forma.

Aline: Nessa sua construção enquanto músico profissional, você sentiu alguma dificuldade em fixar sua identidade como Pedro Mariano e não como filho de grandes nomes da música brasileira? Ou isso pra você não faz diferença?

Pedro: Não senti dificuldade, mas sim resistência. Mas também não foi sempre que isso ocorreu. Às vezes me deparei com alguém que usava da minha filiação para avalizar sua crítica, fosse de forma positiva ou não, mas nunca me prendi a isso. Meu foco sempre esteve em outro lugar. Minha cobrança interna sempre me deu mais força do que essas coisas. Tenho muito orgulho de onde eu vim, e sempre soube do tamanho dos meus pais. A conquista do meu espaço dependerá muito do quanto focado eu estiver na minha construção e não na eventual desconstrução.

Aline: Eu não o conheço, nunca o vi pessoalmente, mas pelas entrevistas que acompanhei a impressão que tenho é que você é uma pessoa centrada, simples, simpático de coração e não só uma face do artista. Como você se vê e como descontrói todo o "brilho" que mora ao seu redor e se constrói como pessoa?

Pedro: Eu me vejo muitas vezes como se fosse um dispositivo com um botão: artista/ não artista. Vivo o tempo todo como uma pessoa "normal", busco isso no meu dia-a-dia. Tento ter uma rotina de gente normal. Levo minha filha à escola todos os dias, converso sobre futebol na padaria e tudo mais. Mas basta alguém me reconhecer que o "botão" se liga sozinho. Mas não acredito muito no "glamour" falsificado de alguns artistas. Respeito minha profissão e muito, mas não sou "celebridade".

Aline: Sua exposição não é gritante na mídia. Isso é uma escolha sua ou acha que tem mais a ver com tipo de público que o acompanha?

Pedro: Sinceramente, acho que é uma escolha da mídia! Talvez, por ser um cara normal, não me meter em escândalos, não me separar uma vez ao ano, e tudo mais que enche os programas e revistas de fofoca, eu não seja interessante. Vivo de música e só dela.

Aline: O seu último cd "8", como escrito na sua biografia, é um trabalho que representa a sua independência dentro do universo fonográfico. O que isso significa, exatamente?

Pedro: Significa muita coisa, mas basicamente que sou o dono da lojinha. Vendo o que eu quero e sou responsável por minha clientela. Resumindo: dando certo ou dando errado, a responsabilidade é minha. É assim que eu gosto.

Aline: Além da música, o que você acha importante passar para o público que te acompanha e para os que ainda acompanharão?

Pedro: Verdade, integridade e sinceridade. Valores que devemos levar conosco em qualquer profissão.



Espero que tenha gostado da leitura =)

Um abraço,
Aline Kolbe

domingo, 24 de junho de 2012

Dia importante... De agradecimento!


Hoje a vida que me deu a vida completa mais um ano. Tenho muitos motivos para agradecer a Deus por isso... Mas, o principal deles é - eu tenho a minha mãe comigo! E isso faz cada dia valer a pena, porque até os dias que eu não acho que valem, ela fica do meu lado pra acreditar por mim que tudo tem seu propósito. Sempre me lembra que maior que o amor dela, que já é infinito, existe o amor de Deus que cuida de nós duas juntas!

Nós somos cabeçudinhas, mas uma não vive sem a outra (rs). Nos sabemos, nos percebemos, nos amamos e agora que sou adulta, eu sei, ela é a minha melhor parte, minha melhor companhia nos detalhes!

Eu não posso dizer que entendo o que eu represento pra ela, não sou mãe, mas sinto que é grandioso, que excede o meu entendimento e o que consigo entender por sentimento nessa relação, mas sei que já me fez ser melhor em muito momentos.

E o que se desejar pra alguém com essa importância imensa na minha vida? Além de muita saúde, paz, aqueles sonhos que a gente sempre comenta (realizados), alegria, força... Desejo ser melhor pra você, desejo viver e te ver envelhecer, desejo um dia ter o privilégio de cuidar de você, assim como sempre fez comigo, desejo que as coisas lindas aconteçam com você ao meu lado para que elas tenham mais sentido, saber das histórias que você ouviu no rádio ou na tv, das suas conversas, desejo que as suas memórias sejam um dia contadas por você para os meus filhos e que antes disso, você me ensine a ser a melhor mãe...como você é!

sábado, 23 de junho de 2012

Tirei as redes sociais do meu celular e sou normal!


Andei observando os benefícios de não ter redes sociais disponíveis 24 horas por dia. Sim, eu tirei todas do meu celular! Na verdade são os benefícios de uma escolha que fiz e você pode achar um absurdo, afinal, uma jornalista não quer acesso à informação 24 horas no seu dia, e quanto às desvantagens? Sinceramente, não vi nenhuma até o momento, (rede social não é fonte segura de informação, saber disso sim é ser uma boa jornalista).

Tornamo-nos tão menos seletivos e tão mais interessados nas particularidades alheias com as redes sociais. Aí você pode pensar, mas isso é uma questão de selecionar quem você segue, quem aceita como amigo... Não, não é! E sabe o por quê? Presta atenção nas fotos do Instagram daquela pessoa que você acha influente, entre 10 meia é algo interessante. O resto é autopromoção, é pra gritar na sua timeline o quanto ela se acha importante postando a coisa mais idiota do mundo. E pior, você acaba acreditando que ela é pouca porcaria mesmo.

Algumas coisas realmente têm valor, claro! Tudo tem dois lados, Mas, de tudo o que eu vejo nas redes, prefiro terminar meu dia assistindo um telejornal. Porque entre cinco notícias que vejo, 50 posts são de "tô com fome", "não tô bem", "viu que legal?" e estamos quase chegando no "fui ao banheiro fazer o número 2".

Outra coisa, por que as empresas estão analisando seus candidatos pelas redes sociais? A maioria dessas pessoas faz um perfil pessoal, não profissional. Nosso profissionalismo está sendo analisado a partir de uma "roda de conversa de bar". Pois é, nós nos soltamos em 140 caracteres porque há essa liberdade para fazer desse espaço um local de entretenimento. Quer analisar um candidato, vai ao Linkedin que é isso o que você procura ok?

Não radicalizo, até porque em vários dias eu estava na fossa e uma piadinha infame alegrou meu dia. E os benefícios que encontrei foram particulares, não quero impor para ninguém. Caso queira fazer o mesmo teste que eu, encontre os seus próprios benefícios para isso. Mas, o que quero mesmo dizer é - não se ache tão importante a ponto de colocar todo lugar que você vai, tirar foto de cada comida que você come, fotografar qualquer detalhe na rua e jogar rede abaixo (entende-se por goela abaixo) para as pessoas que te seguem.

Aparecer vicia e desaparecer não nota-se (legenda: se você sumir, ninguém vai notar!). Então se puder poupe os outros do seu "cool" particular e invista mais em quem faz parte do seu íntimo. Redes sociais são lugares onde todo mundo quer ser notado (RT e Curtir te dão a sensação de que você é interessante, só que não. As pessoas também curtem quando alguém escreve um palavrão!). Portanto, o menos aqui é sinônimo de mais. E #ficaadica, só para não perder o costume.

Um abraço,
Aline Kolbe

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

“O que era amor se transforma em exigência de sucesso material e segurança previdenciária.” (Luiz Felipe Pondé)



Muitas vezes apenas gostaríamos de dizer “não”. Coisa difícil dizer “não”, porque o “sim” é civilizado na sua condição de hipocrisia necessária para a vida em grupo. Não dizer bom-dia, não dizer que gostou, não dizer que quer ir, não dizer que ama, dizer apenas “não”. Na ordem capitalista em que vivemos, onde tudo circula na velocidade do vento que nos constitui como miserável mercadoria que somos, o “não” aparentemente vende mal.

[...] Outro problema é que umas das maiores contradições da vida é que o cotidiano das relações quase sempre inviabiliza afetos espontâneos e nos arremessa a convivência estratégica que apenas “lida” com problemas. Em resumo, quase sempre os membros da nossa família não são nossos melhores amigos e não é gente em que podemos confiar nossos desesperos porque sempre esperam de nós soluções para as demandas do dia a dia. Maridos, esposas, filhos, irmãos, pais, quase sempre não servem para ouvir nossos segredos, mas apenas servem para constatar nossas misérias secretas.

[...] Quem diz que a solução do homem é política é sempre um mau caráter que gosta de política. Seja na universidade, seja em Brasília. A vida é uma prisão e não gosto de rotas de fuga falsas.

No fundo, sou mais “anos 60″ do que aqueles que dizem ser “anos 60″, mas que viraram “ambientalista de terno e gravata”, “defensores da qualidade de vida” ou “roqueiros que cantam para as crianças da África”. Para mim vale sempre uma regra básica: não confio em nada em que departamentos de recursos humanos confiam. Nutro profunda simpatia por dois pensadores utópicos, Ralph Waldo Emerson e Henry David Thoreau, ambos do século 19, representantes do movimento libertário americano.

Há uma dor característica causada por sorrisos falsos. Os músculos da face doem por conta do sorriso mentiroso, que é sempre o mais comum em nosso cotidiano, dizia Emerson, autor de “Self-Reliance” (“Autoconfiança”), de 1841, um clássico do movimento libertário.

[...] Hoje o pensamento público tornou-se monótono porque todo mundo quer agradar e salvar o mundo. Eu não quero salvar ninguém, nem aspiro a um mundo melhor. Como dizia Emerson, existem grandes vantagens em sermos mal compreendidos (“misunderstood”).

A mania de sermos completamente compreendidos nada mais é do que o desejo de agradar a todos o tempo todo, uma das pragas típicas de um mundo marcado pelo marketing de tudo [...].

Texto de Luiz Felipe Pondé

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Teu amor me refaz!

Estava conversando com uma amiga e entre um assunto e outro repartimos experiências difíceis que tivemos e ela foi me falando algumas coisas que fizeram muito efeito no meu interior e pensando sobre isso, gostaria de compartilhar com vocês algumas das minhas verdades que tinham sido esquecidas...ou até de certa forma apagadas  e agora, vivificadas nos meus dias outras vez.

Primeiro quero dizer que entendo que Deus ama todas as pessoas, mas também acredito que existem aquelas que têm um peso diferencial aqui na Terra e em especial, muitas mulheres. Mas, temos vivido um tempo em que essa crença, esse olhar sobre nós mulheres, tem sido tirado da gente e nós temos deixado isso acontecer por inúmeros fatores que não vou relatar aqui pra não prolongar demais.

Um dos principais é o que eu chamo de "amor estragado dos outros". Pessoas que entram na nossa vida prometendo um amor, um afeto e um cuidado, que nem mesmo a pessoa os conhece. Consequentemente nos fere, decepciona e principalmente, nos faz acreditar que somos alguém sem valor, acaba com a autoestima, com o amor próprio, com nossos sonhos... E o tempo não cura, contradizendo o que costumam dizer, que o tempo é o remédio. Não, ele não é!

Ele não pode ser o remédio se durante o passar dele, não buscarmos com toda força a preciosidade pessoal que não enxergamos mais. Ele não pode curar se durante seu passar não tivermos paciência pra ouvir pessoas que nos amam, se não dermos oportunidade pra alguém se aproximar e cuidar. Esse é um processo que dói, sem dúvidas, mas precisa acontecer.

O tempo não cura se você não retroceder em sinceridade de coração pedindo a Deus que te mostre onde foi que caiu, que O deixou de ouvir e que a partir daquele ponto você encontre uma oportunidade e uma vontade divina de recomeçar. Mas, tenha paciência com você...ainda que todos digam que o tempo não espera. Se ele não espera...então não é ele mesmo quem cura. O que nos cura são decisões e respeito por si mesma.

Eu entendo que nossa família é extensão do cuidado de Deus com a nossa vida e qualquer relacionamento que se tenha, também precisa ser uma extensão do cuidado de Deus e do cuidado da nossa família. Compreendo que nem todo mundo tenha uma realidade feliz de família, mas ainda que não se tenha é necessário entender o primeiro ponto... o cuidado de Deus.

Existe um padrão de mulher que não se valoriza, de fato, mulheres que foram machucadas e que hoje querem se igualar aos causadores de suas frustrações. Isso não funciona! E no fundo...bem no fundo, toda mulher sabe bem disso, mas não existe ninguém que a faça relembrar e querer ser de volta a princesa que sempre foi. 

Arrisco até dizer que se não encontramos muitos homens de valor hoje, é porque as mulheres esconderam a sua dor atrás de um personagem de "mulher-maravilha" que supera tudo... E isso é mentira e faz com que amem com o mesmo amor estragado que lhes foi proporcionado.

Hoje eu vejo na minha família, pessoas que convivem comigo me tratam e chamam de princesa... por qual motivo eu aceitaria menos do que isso de alguém que acabou de chegar? E quem me convenceria do contrário? 

A maturidade precisa chegar, mas precisa deixar lá, junto com o erros, coisas que traumatizam, que machucam e que nos coloca uma culpa que temos, sim, mas que não precisamos carregar porque existe Alguém que nos perdoa e nos refaz de novo e de novo...

Nossa ordem é sempre dizer mais "sim´s" para os outros e mais "nãos" pra nós mesmas. Que seja diferente! Que digamos mais não para os outros e mais sim para os planos de um Deus que já nos amava antes mesmo de nascermos, que planeja nossa vida com tanto amor e que nos permite recomeçar no seu Amor Perfeito quando o amor estragado dos outros representa momentaneamente um fim.


PS: Gostaria de agradecer muitas pessoas pelo tempo, cuidado e carinho que tiveram comigo nos últimos 2 anos, mas por esse texto quero agradecer em especial a Aline Gazola que com palavras muito inspiradas por Deus, me relembrou que fui feita por um Pai que não mudou suas promessas na minha vida e que vai me refazer quantas vezes for preciso pra que eu me molde no amor dEle. E gratidão aos meus pais e família, eternamente!

Beijo pra vocês ;)
Aline Kolbe


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sejamos mais leves!

Muita gente acha que servir a Deus é pregar a Palavra como se atirasse uma pedra e não como os que reconhecem seus maus caminhos e se arrependem.

Só para dizer o que penso - a Palavra de Deus não é arma, ela é refúgio. A palavra de Deus não é penal, é conduta. Ela também não é como regra, mas um valor imensurável como escolha. Se Deus nos deixa livres pra escolher nossos caminhos, com qual direito queremos impor nossos preceitos sobre os outros? Não faz sentido.

A gente tem mania de se achar importante demais porque reconhece de menos o Único que é a importância do nosso viver. Quando achamos convictamente que as nossas idéias e nossas imposições precisam ser seguidas, acabamos por esquecer que só somos seguidores também.

A gente coleciona antipatia porque quase sempre falamos com condenação. E se somos tão entendidos sobre o viver com Deus, então também é obrigação nossa saber que nessa história só há um acusador e o Libertador.

Não é difícil entender, é só diminuir-se. Acho que Deus não senta no trono e de lá analisa quem é maior, menor, mais sábio ou menos entendido. Nem pecados em pirâmide invertida... Talvez nossa situação, em geral, seja tão crítica que o mínimo que Ele espera de nós, seja que consigamos nos tratar com um pouco mais de decência e respeito.

Mas isso... é o que eu penso. Discorde se assim preferir, não há nada de errado em ser uma pessoa que tem opinião.

Um abraço,
Aline Kolbe

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

CONVITE - Lançamento da Associação Brasileira de Comunicação Cristã

A Associação Brasileira de Comunicação Cristã (ABCC) será lançada oficialmente em Sessão Solene que acontece no dia 28 de fevereiro, às 20h, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Na cerimônia, solicitada pelo deputado José Bruno, estará presente todo o quadro diretivo da instituição, bem como convidados especiais, entre os quais, pastores-presidentes, líderes evangélicos, autoridades parlamentares e governamentais, profissionais e empresários de comunicação cristãos, entidades e instituições que usam a comunicação cristã em suas atividades.


A entrada na solenidade é livre a todos que têm interesse ou fazem parte do segmento de comunicação.

FAVOR CONFIRMAR PRESENÇA PELO TEL 3886-6663.

Adriana Bernardo
Jornalista e Assessora de Imprensa

Telefone: 11 7863-2323
Twitter: @adribernardo




Um abraço,
Aline Kolbe


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A banda Herdeiros lança este ano o cd 13.13


A banda Herdeiros começou no ano de 1995 em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), quando um grupo de jovens da Igreja Luterana se uniu para louvar a Deus através de suas composições e experiências que todos nós podemos vivenciar algum dia ou até já as vivenciamos.

A atual formação é: Alexandre Ernst (voz e violão), Marcelo Lange (baixo), Rodrigo Bloch (teclado), Wagner Müller (bateria) e Werner Craveiro (voz e guitarra).

Esse ano eles irão lançar o segundo trabalho, o CD 13.13. Vale à pena conferir o som dos gaúchos. Letras inteligentes passadas através de corações tementes a Deus.

Veja o nosso bate-papo. Bah guri! rs

Vocês eram amigos de outros meios ou cresceram na igreja?
Os integrantes da banda são luteranos - Marcelo e Werner - eram companheiros de juventude. O Alexandre, por ser mais moço, entrou na juventude depois, em 97. O Wagner entrou mais tarde, em 2000, ele era de Brasília e veio de lá para estudar no RS. O Rodrigo foi o ultimo a entrar na banda. Ele é a nova geração do Herdeiros.

A banda começou com a intenção de gravar ou era algo mais congregacional mesmo?
Quando começamos, a banda era da juventude luterana, ninguém pensava em gravar disco, até porque a gente tocava musica do cancioneiro. Só que começamos a compor e a coisa foi ficando mais séria até que, para celebrar os 10 anos de banda, decidimos gravar o primeiro disco (Caminhos) agora em 2011 vem o segundo.

Como foi a experiência de gravar o primeiro CD. Desde as composições até finalizações em estúdio e divulgação.
A gurizada era crua para caramba. Ninguém nunca tinha gravado, até pegar a manha foi difícil. Para compor, nem tanto. Deus abençoou demais um dos ex-integrantes, o Felipe, que é o compositor da maioria das músicas do primeiro disco.
Levamos mais de ano para gravar, porque, alem da inexperiência, tinha a questão do trabalho e das coisas paralelas que cada um faz, como faculdade, cursos e tal. Para esse novo disco, estamos a quase um ano gravando, mas dessa vez é devido a trabalho, faculdade, casamentos (três integrantes casaram esse ano).

Como tem sido a expansão desse trabalho, apresentações, shows...?
Olha, em 2010 a gente parou um pouco de fazer apresentações (não gosto muito da palavra show) por que, como te falei, a gurizada estava na correria das gravações, casamentos, trabalhos, faculdades e vida pessoal. Mas a gente sai direto para tocar em retiros, congressos, eventos de outras igrejas. Tocamos também em nossa comunidade todo o primeiro domingo do mês e tem um retorno bem legal com a comunidade, mas a maioria das apresentações são para jovens, aliás, nossas músicas novas - e acho que as velhas também - são mais para ouvir no carro ou em apresentações, interagindo com a banda, do que propriamente para liturgias de culto.

Sendo de uma denominação tradicional, você acha que foi mais difícil produzir um som mais alternativo?
Bem, foi e é difícil. Atualmente é mais fácil até porque estamos mais velhos. Não estamos mais apenas "fazendo barulho", entende? Hoje nos preocupamos com a qualidade do som, com o vocal principalmente, que é a mensagem. Antigamente, quando éramos mais jovens, e porque não dizer menos consagrados, a gente ia lá e queria fazer barulho, detonar a bateria, fazer a guitarra gritar num solo e tal. Hoje não. Sabemos que o mais importante é a Palavra e o que sai da nossa boca, da nossa música. As letras são, basicamente, vivências e experiências que todos estão sujeitos a vivenciar, não apenas os cristãos. Em termos de ser tentados, todos são da mesma forma.

Não sei se vocês ja tiveram a oportunidade de ter contato com bandas do gospel, mas do meio pentecostal, mas se já, sentiram que rola uma diferenciação?
Eu acho que nossa música é um pouco diferente do que está no mercado ultimamente em termos de letra, de mensagem, nossa música não se repete tanto quanto a maioria dos cantores. Se você fizer uma análise, elas são iguais, com roupagens diferentes. Eu acho que nossa música é mais pensada, mais Oficina, PG, Casting Crowns, Mercy Me, do que André Valadão, Cassiane, Lagoinha, Aline Barros, apesar de a gente ouvir eles direto e eles terem mensagens lindas para nos passar. Mas, o objetivo da banda tem a ver com as outras e não com estas que citei por ultimo. Vivências e experiências que façam as pessoas pararem para pensar e ver que estão mal e que precisam de Deus e que Deus chega a elas, não ao contrário, pela Graça sois salvos. Não por ação humana ou esforço nosso, entende?

Se caso vocês chegarem a ser bem conhecidos, acha que essa exploração errada do meio gospel pode também afetar vocês de alguma maneira?
Olha, a gente nunca se importou muito com esse negócio de sermos conhecidos. Tocamos em rádio, já saímos no jornal aqui em Porto Alegre, já tocamos em teatros daqui também. Mas é como se a gente tocasse no cantinho da juventude. Claro, a responsabilidade é maior, sem duvida, mas a gente não tem, nunca teve e acredito que nunca teremos esse negocio de nos acharmos estrelas e olha que quando a gente sai de uma apresentação a galera vem, quer tirar foto, tem gente que já pediu autografo, mas a gente acha tudo isso divertido. Na real, a gente sabe que a turma quer apenas curtir o momento conosco depois de um bom louvor a Deus a turma curte mostrar que é nossa amiga, saca? E nós curtimos ser amigos de todo mundo.
O que mais gostamos, por exemplo, é o contato com a galera. Saber que a música que Deus nos deu atingiu x, y, z... Descobrir que a música que fizemos com este sentido ou com este objetivo acaba tomando uma proporção maior do que eu imaginava. Ver que estamos sendo instrumento de Deus para tocar as pessoas

Como definem o estilo musical de vocês?
Pop Rock. O primeiro disco é mais country, blues. Mas o segundo disco é extremamente Pop Rock.

Como tem sido a produção desse segundo trabalho? Como foi a escolha do nome 13.13?
Cansativo, mas ao mesmo tempo sensacional, a gente adora gravar. Nós estamos gravando há quase um ano e está na fase final de gravação de voz e teclados. São 12 músicas, sendo que 10 são composições do Alexandre, uma do Wagner - uma versão muito bonita em voz e violão do Pai Nosso - e uma do Alexandre e do Marcelo.
As musicas vão "saindo", é difícil de explicar. Às vezes é mais fácil, às vezes mais difícil, mas a aceitação das músicas tem sido muito boa. São fortes, que dizem diretamente aquilo que tem de dizer, falam do amor de Deus, fé, esperança e, em meio a isso tudo, as coisas que "eu não quero e insisto em fazer".

O nome do disco é uma "sacada", será 13.13 e tem a ver com Coríntios: "agora pois permanecem a fé, a esperança e o amor. Porém, o maior destes é o amor".

E quais são os planos depois de o cd ficar pronto?
Divulgar, divulgar e divulgar, mas não o CD, entende? O foco não é o CD. O foco é divulgar a Palavra e o CD será instrumento, será meio. A mensagem tá ali dentro, as bênçãos que recebemos ao longo de 15 anos estão ali, nossa vida cristã está ali. Provavelmente vamos fazer um retiro de lançamento, mas um retiro diferente. Chamaremos as outras igrejas para se alojarem em nossa comunidade, as igrejas do interior do RS e à noite teremos o louvorzão, com o lançamento do CD. (Previsto para julho ou agosto deste ano). A idéia é integrar!

Pra quem não os conhece... Qual uma primeira impressão que anseiam deixar?
Quando a gente sobe no palco ou toca na igreja o que queremos é que a música faça a pessoa refletir sobre sua vida. Deus está dando a oportunidade de a gente tocar e a pessoa ouvir, daí, o Espírito Santo faz o resto. Porque a gente sabe que não tem capacidade alguma de converter as pessoas, mas podemos ser instrumentos.

Algum recado?
Em breve teremos um site novo, com vídeos e download de músicas. Por enquanto, acessem nosso canal no youtube (herdeirostv). Que Deus possa abençoar a cada um que ler este bate-papo e que nossa música chegue ao coração de muitos!

É isso galera, vale mesmo a pena conferir o trabalho dos guris. Quem sabe rola um lançamento em Sampa pra gente conhecer mais de perto o som dos luteranos!

Segue os contatos:
e-mail: herdeiros@herdeiros.net
Fone: 0 xx 51 9855-1347
Site: www.herdeiros.net
Twitter: @bandaherdeiros

Ps: O cd Caminhos está disponível no site da Editora Concórdia - http://acessa.me/ayfg

Por Aline Kolbe
Jornalista
MTB 58484

Um abraço ;-)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Temporary Home


Nossa vida é passageira porque precisa ser assim...

O que vivemos aqui é real, mas o que teremos á frente, é pra sempre.

Música: Temporary Home - Carrie Underwood
Beijo, Aline.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Nós somos os olhos de Deus, as mãos de Deus...


Mãos


Se eu pudesse dizer ao mundo Apenas uma coisa seria
Que estamos todos bem
E para não se preocupar porque a preocupação é desperdício
E inútil em tempos como este
Eu não serei inútil
Não ficarei parada em desespero
Vou me recompor com a minha fé
Pois a luz é o que a escuridão mais teme

REFRÃO
Minhas mãos são pequenas eu sei, mas elas não
São suas, elas são minhas, mas elas não
São suas, elas são minhas e eu
Nunca desanimo

A pobreza roubou seus sapatos de ouro
Mas não roubou sua risada
E a tristeza veio me visitar
Mas eu sabia que não seria para sempre

Nós vamos lutar não por rancor
Pois alguém tem de defender o que é certo
Porque onde houver um homem que não tem voz
É onde a nossa vai cantar

REFRÃO
Minhas mãos são pequenas eu sei, mas elas não
São suas, elas são minhas, mas elas não
São suas, elas são minhas e eu
Nunca desanimo

No fim das contas só a bondade importa
No fim das contas só a bondade importa

Eu vou ficar de joelhos e vou rezar
Eu vou ficar de joelhos e vou rezar
Eu vou ficar de joelhos e vou rezar

REFRÃO
Minhas mãos são pequenas eu sei, mas elas não
São suas, elas são minhas, mas elas não
São suas, elas são minhas e eu
Nunca desanimo
Nós somos os olhos de Deus
As mãos de Deus,
Nós somos reflexões de Deus
Nós somos os olhos de Deus
As mãos de Deus,
o coração de Deus
Nós somos os olhos de Deus
as mãos de Deus,
Os olhos de Deus,
Nós somos as mãos de Deus
Nós somos as mãos de Deus

Deus os abençoe!
Um Abraço,
Aline

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O DNA Da Adoração - 20º Reciclando a Visão

Há vinte anos teve inicio na Comunidade da Graça um seminário de louvor que recebeu o título - Reciclando a Visão. A proposta era buscar conhecimento e aprendizado bíblico relacionado à vida de adoração da igreja.

Assim puderam aprender, crescer e influenciar igrejas e ministérios de diversas regiões do Brasil numa época em que quase não havia seminários na área de louvor e adoração.

O desafio continua e neste ano, nos dias 19 e 20 de novembro, a 20ª edição do Reciclando acontecerá em São Paulo com a presença dos pastores Carlos Alberto, Adhemar de Campos, Ronaldo Bezerra, Rachel Novaes e a participação especial de Asaph Borba e Bob Fitts, amigos reconhecidos mundialmente por seus ministérios.



Não fique de fora e invista você também em seu ministério para abençoar pessoas com excelência!

Mais informações:Data: 19 e 20 de novembro

Local: Comunidade da Graça Sede
Entrada: R$ 30,00


Telefone: 11 2090 – 1805  com Gustavo Xavier

E-mail: reciclando@cgbr.com.br

Um abraço!
Aline Kolbe

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A Dama, Seu Amado e Seu Senhor

Para minhas leitoras, indico esse livro! Sirvam ao Senhor e sejam sempre damas completas!




A Sensação de Ser Mulher


Amor. Que palavra! Apenas quatro letras! Mas tão poderosas que podem determinar o triunfo ou o fracasso em nossa vida, em especial na vida da mulher, a quem é atribuído o equilíbrio do lar, da família.

Como conhecer o segredo de uma vida bem-sucedida? Como melhorar o relacionamento com o homem a quem você ama? E, acima de tudo, como estabelecer uma comunhão maior com o seu Senhor?

Se estas questões a preocupam ou lhe interessam, este livro é para você. A dama, seu amado e seu Senhor trata dessas três dimensões do amor, considerando os três ângulos fundamentais que compõem os relacionamentos na vida de uma mulher: o amor a si mesma, o amor ao seu cônjuge e o amor a Deus.

Você quer saber o que é necessário para manter a sua identidade, a atenção de seu amado e o favor do Senhor? Então, abra este livro e desvende o segredo!

Editora Mundo Cristão

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pra sarar tem que doer?

Estava pensando nesses dias de tempos difíceis, de dores profundas, de ânsia, agonia e coisas que só o Senhor conhece no mais íntimo e que ninguém mais pode alcançar ou dar a devida atenção para ajudar na cura de deformidades absolutamente reversíveis, mas que exigem um processo onde não importa o começo e muitos menos o que sucederá após à cura, se a dor for entregue ao Pai.

Muitas vezes no descontrole da situação buscamos refúgio ou soluções em outras pessoas ou em conselhos que só procedem da opinião errada, porém, não mal intencionada, em canções, livros ou qualquer outra coisa que tire o nosso foco da dor. Acredito que Deus não queira isso! Não quer que busquemos em outros lugares uma fuga do que temos que enfrentar face a face com Ele que sabe tudo sobre nós e sabe muito bem como nos curar, nos sarar da ferida que Ele mesmo reabriu para tratar.

Se hoje você remenda, amanhã o processo será o mesmo, porque com o tempo não será o suficiente e só te causará mais problemas. E como diz o ditado “não dá para tapar o sol com a peneira”... vai refletir menos, mas vai refletir algo.Como havia dito, não importa o começo e nem o fim de certas situações, mas o processo que passamos de restauração e a restituição de quem somos em Jesus e não de quem somos em nosso trabalho, escola, com os amigos, como filho, marido, mulher, nada disso, porque isso será uma conseqüência.

Deus se importa com nossa sinceridade de coração diante dEle e não diante das pessoas, porque mais cedo ou mais tarde, todos nós que entregamos nossas vidas ao cuidado de Deus e à Salvação em Jesus, teremos coisas para serem saradas. É um processo sempre muito dolorido...

Quando se está com uma dor profunda você passa a entender o que é ter fé, o que é depender somente de Deus, o que é ser perseverante, o que é escolher entre ouvir as vozes que diminuem sua dor e o que Deus quer que você ouça, aprende que para chegar onde precisa, sua memória tem que ser boa para as promessas do início e seu coração comprometido com o que Deus te pede, não importando o preço a ser pago por isso. Aprende também que a dor te dá maturidade e relacionamento com Deus.

Acredito de todo coração que vale a pena passar por isso, porque Ele faz a ferida e Ele mesmo a sarará. Quando passar por um momento assim, se lembre do caráter de Deus e da pessoa de Jesus... Ele é bom e Jesus suportou tudo com amor e perseverança!

Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida (Oséias 6:1)

Vamos orar?

Senhor, que as feridas causadas por Ti sejam suportadas e superadas com o teu amor e teu cuidado. Que o nosso foco de vida seja sempre aceitar o seu tratamento que nos sara de todo mal e nos leva aos seus propósitos dignos de confiança. Que todos os sentimentos ruins que nos impedem de seguir o teu caminho sejam lançados fora da nossa mente e coração. Que tenhamos ouvidos sensíveis ao Teu falar Pai e que nosso coração esteja sempre disposto a te obedecer. O Senhor é fiel e teu amor nos constrange, te agradeço muito por isso! Em nome de Jesus. Amém!

Grande beijo,
Aline Kolbe

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Estamos tendo qualidade no jornalismo?

Fugindo um pouquinho dos temas que abordo aqui no blog, gostaria de compartilhar com vocês um texto que escrevi há algum tempo quando conheci o professor da USP José Coelho Sobrinho e o ex diretor do Sindicato dos Jornalistas, Franklin Valverde. Ambos me deram uma visão mais crítica sobre a profissão e colaboraram para minha formação enquanto profissional na área.

Segue...


Já parou para pensar na exigência de qualidade que se faz ao assistir um programa de TV, ler um jornal ou uma revista? Acho que quase nenhuma análise crítica de exigências pelo o que interessa. Estão todos cansados demais para ter que pensar ainda no que é bom ou ruim na televisão, rádio e outros meios de comunicação. O bom é chegar em casa, pegar o controle e zappear só para relaxar, não é mesmo? E quais as preocupações que isso gera para os profissionais da comunicação na ânsia de querer oferecer o melhor para o público?

Um estudo feito na Universidade de Oxford mostra que as principais preocupações em relação à qualidade do jornalismo estão nos quesitos: futilidade, invasão de privacidade e o descompromisso com a verdade. Cada um desses ruídos na comunicação abrange diversos fatores como, por exemplo, a obsessão com as fofocas sobre celebridades, sobre escândalos montados para divulgação de nomes, os denominados sensacionalistas que hoje não estão mais restritos somente a eles.

A futilidade da comunicação aparece quando ela não emite mensagem alguma. O que pensar de construtivo e valorização de seu tempo quando o que está sendo discutido são “namorinhos” na tv, a vida de celebridades, briguinhas entre parlamentares, discussão de quem é feio ou não. A invasão de privacidade pode ser vista mais como uma invasão em cada casa quando ao acompanhar a mídia, estão mostrando meia dúzia de pessoas ávidas pelo sucesso fácil. Alguém perguntou se era isso o que te interessava ver?

É necessário entender que a crítica à imprensa atual não é crítica ao público, afinal, qual o tipo de educação oferecida para entender a comunicação? Segundo José Coelho Sobrinho, jornalista e professor da USP, “não há educação para a comunicação. Quando novelas induzem na maneira de vestir e nos assuntos do dia seguinte, alguma coisa está errada. Quando um BBB se torna herói nacional, estamos entregando nossas consciências ao grande irmão e, por mais lamentável que seja, estamos criando novos valores sociais editados pela mídia”.

 A mídia tem grande poder de influência, e se a liderança influente não for consciente sobre o impacto que causa nas pessoas, isso se torna um problema oculto pelo fato de não ser questionado. São indispensáveis bons comunicólogos que dão ênfase no sentido da comunicação que educa e dinamiza a sociedade, e para tal é preciso estudo, faculdades de comunicação de qualidade, jornalistas por formação que estendam a capacidade de comunicar a toda população.

Pense na diferença que faria ensinar uma criança desde cedo à compreensão da realidade através da boa leitura, de um repertório maior para um entendimento conotativo e criativo. Sobrinho acredita que para melhorar a qualidade das mídias “é necessário criar mecanismos que eduquem os leitores e telespectadores à avaliação crítica de todos os meios de comunicação”, diz. Se não tivermos isso, o que dizer da atual e futura qualidade do jornalismo?

Para Paulo Botão, coordenador do curso de Jornalismo da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) “a qualidade no jornalismo depende de vários  fatores. É importante pensar na formação do jornalista, que envolve dimensões éticas, técnicas e sócio-culturais. Na defesa da liberdade de imprensa, pois jornalismo só existe em um ambiente de absoluta liberdade. É importante também levar em conta as condições que envolvem o exercício da profissão.” E acrescenta, “O jornalista deveria ser mais valorizado, pois o resultado do seu trabalho é fundamental para a manutenção de uma sociedade democrática. Trata-se de um serviço público essencial”.

O livro Jornalismo, ética e qualidade (publicação da Editora Vozes, escrito pelo professor de Ética Jornalística Carlos Alberto Di Franco), traz o seguinte trecho: "Há atitudes na vida privada que prenunciam contendas no âmbito público. E os leitores têm o direito de conhecê-las. Se assim não fosse, tudo o que teríamos para ler na imprensa seriam amontoados de declarações emitidas pelas próprias fontes interessadas.

É nisso no que a imprensa precisa estar voltada. Por isso, é importante refletir sobre a mobilização e dispêndio de tempo gastos na informação transmitida e em quem a transmite. Saber dos entornos éticos que envolvem o mundo da informação.

Um abraço,
Aline Kolbe